Portaria MF nº 19, de 12 de janeiro de 1996
(Publicado(a) no DOU de 15/01/1996, seção , página 572)  

Aprova o Progama de Trabalho do Projeto Integrado de Aperfeiçoamento da Cobrança do Crédito Tributário e dá outras providências.

O SECRETÁRIO-EXECUTIVO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o que dispõe o art. 5º da Portaria nº 175, de 7 de julho de 1995, do Senhor Ministro de Estado da Fazenda, resolve:
Art. 1º Aprovar o Programa de Trabalho para o Projeto Integrado de Aperfeiçoamento da Cobrança do Crédito Tributário, que constitui o Anexo desta Portaria.
Art. 2º Fica atribuída à Comissão de Assessoramento da Coordenação do Projeto Integrado de Aperfeiçoamento da Cobrança do Crédito Tributário a incumbência de Coordenar e acompanhar as atividades dos Grupos de Trabalho a que se refere o art. 1º, prestando relatórios mensais do andamento dessas atividades ao Procurador-Geral da Fazenda Nacional e ao Secretário da Receita Federal.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
PEDRO PARENTE
ANEXO PROGRAMA DE TRABALHO (PROJETO INTEGRADO DE APERFEIÇOAMENTO DA COBRANÇA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO)
METAS GLOBAIS
I - alcançar, nas unidades da SRF, a situação de inexistência de processos ou débitos vencidos com mais de 180 dias;
II - alcançar nas unidades da PGFN, a situação de inexistência de processos ou débitos recebidas há mais de 90 dias, sem ajuizamento;
III - possibilitar o acompanhamento do crédito tributário, desde a sua constituição pelo lançamento ou desde o registro da declaração, até a extinção pelo pagamento ou outro modo previsto em lei.
IV - propor medidas legais que possibilitem a agilização do processo administrativo fiscal, definindo condições que, sem ofensa ao direito do contribuinte ao contraditório, evitem a protelação do cumprimento da obrigação tributária e assegurem garantias do recebimento do crédito tributário constituído.
ÁREAS DE AÇÃO
1 - COBRANÇA AMIGÁVEL E JUCIDIAL
2 - PROCESSAMENTO DE DADOS E TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
3 - DOCUMENTÁRIO FISCAL
4 - DEPÓSITOS JUDICIAIS
5 - NORMAS LEGAIS CONCERNENTES AO LANÇAMENTO E À COBRANÇA
IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
I - Constituição dos Grupos de Trabalho
II - Definição de Relatórios de Acompanhamento
III - Execução
IV - Avaliação Final
PRAZO DE EXECUÇÃO
Até 30 de agosto de 1996
METAS ESPECÍFICAS, DATAS-LIMITE PARA A EXECUÇÃO E RESPONSÁVEIS
ÁREA 1: COBRANÇA AMIGÁVEL E JUDICIAL
1.1 - METAS ESPECÍFICAS:
1.1.1 - Eliminar, no prazo de até 180 dias o estoque de débitos/processos com mais de 90 dias de vencimento, nas unidades da SRF;
1.1.2 - Eliminar, no prazo de até 120 dias, o estoque de débitos/processos com mais de 45 dias nas unidades da PGFN, sem ajuizamento.
1.1.3 - assegurar condições para que, a partir de 1º de setembro de 1996:
a) a remessa de débitos/processos vencidos, das unidades da SRF para as unidades da PGFN, para fim de inscrição em Dívida Ativa da União, seja feita no prazo de até noventa dias após os respectivos vencimentos;
b) o ajuizamento das ações de execução dos devedores, por parte das unidades da PGFN, seja efetuado no prazo máximo de trinta dias após o recebimento dos débitos/processos, das unidades da SRF.
1.2 - AÇÕES, DATAS-LIMITE PARA A EXECUÇÃO E RESPONSÁVEIS
---------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------
¦                                   ¦ DATA-LIMITE¦            ¦
¦            A Ç Õ E S              ¦   PARA A   ¦ RESPONSÁVEL¦
¦                                   ¦  EXECUÇÃO  ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦1.2.1 - levantamento,  por  contri-¦            ¦            ¦
¦buinte, da quantidade e  valor  dos¦10 de agosto¦SRF/SERPRO  ¦
¦débitos vencidos    mais  de  180¦  de 1995   ¦            ¦
¦dias nas unidades da secretaria  da¦   ( * )    ¦            ¦
¦Receita Federal, incluisve os rela-¦            ¦            ¦
¦tivos a parcelamentos descumpridos,¦            ¦            ¦
¦segundo as prioridades  e  o crono-¦            ¦            ¦
¦grama  estabelecidos  pelo   senhor¦            ¦            ¦
¦Ministro da Fazenda;               ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦1.2.2 - levantamento   dos  débitos¦20 de agosto¦            ¦
¦nas unidades da  Procuradoria-Geral¦   de 1995  ¦    PGFN    ¦
¦da Fazenda Nacional ainda não  efe-¦    ( * )   ¦            ¦
¦tivamente ajuizados.               ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦1.2.3 - definição de cronograma pa-¦20 de agosto¦            ¦
¦ra o envio de correspondência   aos¦  de 1995   ¦SRF/SERPRO  ¦
¦devedores, para a confirmação   dos¦   ( * )    ¦            ¦
¦débitos, e checagem das informações¦            ¦            ¦
¦recebidos com os dados  transcritos¦            ¦            ¦
¦nos sistemas operacionais.         ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦1.2.4 - definição   de  cronogramas¦            ¦            ¦
¦para:                              ¦            ¦            ¦
¦        a) remessa   dos    débitos¦31 de agosto¦SRF/PGFN/   ¦
¦existentes nas unidades da  SRF  em¦  de 1995   ¦ SERPRO     ¦
¦condições de inscrição na Dívida A-¦   ( * )    ¦            ¦
¦tiva da União, às unidades da PGFN;¦            ¦            ¦
¦        b) ajuizamento  das   ações¦31 de agosto¦            ¦
¦executivas para a cobrança dos  dé-¦  de 1995   ¦   PGFN     ¦
¦bitos existentes  nas  unidades  da¦   ( * )    ¦            ¦
¦PGFN ainda sem essa providência.   ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦1.2.5 - remessa, pelas unidades  da¦            ¦            ¦
¦SRF, às unidades da PGFN, dos  pro-¦30 de abril ¦SRF/SERPRO  ¦
¦cessos/débitos, segundo as  priori-¦  de 1996   ¦            ¦
¦dades cronograma aprovados, com      ( ** )   ¦            ¦
¦juntada, quando solicitado, dos se-¦            ¦            ¦
¦guintes documentos e dados:        ¦            ¦            ¦
¦        a)  cópia da  última decla-¦            ¦            ¦
¦ração de bens   apresentada   pelas¦            ¦            ¦
¦pessoas físicas;                   ¦            ¦            ¦
¦        b) relação dos co-responsá-¦            ¦            ¦
¦veis, com especificação dos respec-¦            ¦            ¦
¦tivos endereços, e cópias das  res-¦            ¦            ¦
¦pectivas declarações de bens do úl-¦            ¦            ¦
¦timo exercício, quando   solicitado¦            ¦            ¦
¦pelas unidades da PGFN;            ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦         c) outros que vierem a ser¦            ¦            ¦
¦considerados úteis,   passíveis  de¦            ¦            ¦
¦ser providenciados pelas   unidades¦            ¦            ¦
¦da SRF.                            ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦1.2.6 - ajuizamento, segundo crono-¦            ¦            ¦
¦grama aprovado, das ações relativas¦30 de agosto¦            ¦
¦aos débitos/processos recebidos das¦   de 1996  ¦   PGFN     ¦
¦unidades da SRF, durante a execução¦   ( * )    ¦            ¦
¦do Programa de Trabalho.           ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
(*) Atividades ou ações já executadas, nos termos do que dispõem as Portarias nºs 213, de 31/8/95, e 269, de 9/11/95.
(**) Atividades ou ações em fase de execução, em conformidade com a Portaria MF Nº 213/95, com as alterações introduzidas pela Portaria MF nº 269/95.
ÁREA 2: PROCESSAMENTO DE DADOS E TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
2.1 - METAS ESPECÍFICAS
2.1.1 - expurgar os erros, inconsistências e inadequações dos seguintes sistemas operacionais:
a) da SRF: CONTAS-CORRENTES (PJ e PF e outras), SIPADE (Parcelamento) e PROFISC (Processos Fiscais) e SISTEMAS FONTES;
b) da PGFN: CIDA (Cadastro da Dívida Ativa) e DEFESA (Processos Judiciais contra a Fazenda).
2.1.2 - definir critérios para a revisão dos processos, com
a finalidade de alcançar a efetiva integração:
a) dos sistemas da SRF;
b) dos sistemas da PGFN;
c) dos sistemas da SRF com os da PGFN;
2.1.3 - estabelecer programa específico para alcançar índice zero de erro nesses sistemas;
2.1.4 - disponibilizar consultas e relatórios gerenciais desses sistemas "on line", para usuários qualificados.
2.1.5 - criar ou desenvolver sistema ou módulo para o acompanhamento gerencial do crédito tributário, de modo contínuo, desde a constituição até a extinção.
2.2 - AÇÕES, DATAS-LIMITES PARA A EXECUÇÃO E RESPONSÁVEIS
---------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------
¦                                   ¦ DATA-LIMITE¦            ¦
¦            A Ç Õ E S              ¦   PARA A   ¦ RESPONSÁVEL¦
¦                                   ¦  EXECUÇÃO  ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦2.2.1 - constituição  de Grupo   de¦15 de janei-¦            ¦
¦Trabalho para a execução das  ações¦ro de 1996  ¦ PGFN/SRF   ¦
¦2.2.2 e 2.2.3 e   o  acompanhamento¦            ¦            ¦
¦da ação 2.2.4, conf. Anexo I       ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦2.2.2 - levantamento  da   situação¦            ¦GRUPO    DE ¦
¦dos sistemas CONTA CORRENTE   (PJ e¦            ¦  TRABALHO  ¦
¦PF), PROFISC. SIPADE e FONTES,   DA¦30 de abril ¦SRF/PGFN  e ¦
¦SRF, CIDA e DEFESA, da PGFN,    in-¦  de 1996   ¦SERPRO      ¦
¦cluíndo transcrição   e  tratamento¦            ¦            ¦
¦dos  dados  das  declarações,    os¦            ¦            ¦
¦arquivos e a documentação          ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦2.2.3 - definição dos procedimentos¦30 de abril ¦GT SRF/PGFN ¦
¦e cronograma para a reformulação    de 1996   ¦  e SERPRO  ¦
¦integração desses sistemas         ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦2.2.4 - execução das  reformulações¦            ¦            ¦
¦definidas no  subitem 2.2.3, reali-¦            ¦SRF/PGFN    ¦
¦zação de testes de consistência       ( * )   ¦ e SERPRO   ¦
¦operacionalização dos sistemas     ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦2.2.5 - implantação, por   ato con-¦            ¦            ¦
¦junto da SRF e da PGFN, de uma  ge-¦            ¦            ¦
¦rência rotineira, de carater perma-¦  Imediata  ¦ SRF/PGFN   ¦
¦nente, para o   acompanhamento   do¦            ¦            ¦
¦crédito  tributário  desde  a   sua¦            ¦            ¦
¦constituição até à extinção        ¦            ¦            ¦
---------------------------------------------------------------
(*) a ser definido em momento apropriado, por se tratar de providência que implica decisão gerencial da administração superior dos órgãos envolvidos e previsão e alocação de recursos.
ÁREA 3 - DOCUMENTÁRIO FISCAL
3.1 - METAS ESPECÍFICAS
3.1.1 - Tornar a Declaração de Contribuintes e Tributos Federais - DCTF um instrumento mais eficaz para:
a) o efetivo controle do crédito tributário;
b) o lançamento e a cobrança nas hipóteses de inadimplemento;
c) o fornecimento estatístico de dados;
3.1.2 - Redefinir a amplitude do universo de contribuintes obrigados à apresentação de DCTF, de modo que se tenha controle direto sobre os responsáveis por 90% da arrecadação.
3.2 - AÇÕES, DATAS-LIMITES PARA A EXECUÇÃO E RESPONSÁVEIS
---------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------
¦                                   ¦ DATA-LIMITE¦            ¦
¦            A Ç Õ E S              ¦   PARA A   ¦ RESPONSÁVEL¦
¦                                   ¦  EXECUÇÃO  ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦3.2.1 - constituição  de Grupo   de¦15 de janei-¦ PGFN/SRF   ¦
¦Trabalho para execução   das  ações¦ro de 1996  ¦ (PORTARIA  ¦
¦previstas em 3.2.2 e 3.2.4 e 3.2.7,¦            ¦ CONJUNTA)  ¦
¦conforme Anexo I                   ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦3.2.2 - levantamento    dos   erros¦31 de março ¦GRUPO    DE ¦
¦mais freqüentes no preenchimento da¦  de 1996   ¦  TRABALHO  ¦
¦DCTF                               ¦            ¦SRF/PGFN    ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦3.2.3. - levantamento dos  questio-¦31 de março ¦            ¦
¦namentos judiciais quanto à certeza¦  de 1996   ¦  PGFN      ¦
¦e liquidez dos valores   constantes¦            ¦            ¦
¦da DCTF                            ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦3.2.4 - definição de alterações que¦31 de março ¦GRUPO  DE   ¦
¦se mostrarem necessárias na DCTF    de 1996   ¦ TRABALHO   ¦
¦de um modelo próprio para uso   das¦            ¦ SRF/PGFN   ¦
¦empresas de pequeno porte          ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦3.2.5 - definição dos procedimentos¦31 de março ¦            ¦
¦para assegurar a   superação    dos¦  de 1996   ¦ PGFN/SRF   ¦
¦questionamentos  a que  se   refere¦            ¦            ¦
¦3.2.3                              ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦3.2.6 - estabelecimento de  rotinas¦31 de março ¦            ¦
¦para a recepção, triagem, transcri-¦  de 1996   ¦ SRF/SERPRO ¦
¦ção dos dados, contole e acompanha-¦            ¦            ¦
¦mento da DCTF                      ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦3.2.7 - levantamento do quantitati-¦            ¦            ¦
¦vo de contribuintes não obrigados ঠ           ¦            ¦
¦apresentação da DCTF, por faixa  de¦31 de março ¦ SRF/SERPRO ¦
¦valor, para a redefinição   do uni-¦  de 1996   ¦            ¦
¦verso obrigado à apresentação desse¦            ¦            ¦
¦documento, de forma a que se alcan-¦            ¦            ¦
¦ce controle direto sobre os respon-¦            ¦            ¦
¦sáveis por 90% da arrecadação      ¦            ¦            ¦
---------------------------------------------------------------
ÁREA 4: DEPÓSITOS JUDICIAIS
4.1 - METAS ESPECÍFICAS
4.1.1 - estabelecer controle do quantitativo e do montante dos depósitos judiciais de interesse da Fazenda Nacional, na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil S/A;
4.1.2 - recuperar os montantes de depósitos judiciais já conversíveis em renda;
4.1.3 - propor a criação de um depósito alternativo aos depósitos judiciais, na esfera administrativa.
4.2 - AÇÕES, DATAS-LIMITES PARA A EXECUÇÃO E RESPONSÁVEIS
---------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------
¦                                   ¦ DATA-LIMITE¦            ¦
¦            A Ç Õ E S              ¦   PARA A   ¦ RESPONSÁVEL¦
¦                                   ¦  EXECUÇÃO  ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦4.2.1 - constituição  de Grupo   de¦15 de janei-¦ PGFN/SRF   ¦
¦Trabalho para execução   das  ações¦ro de 1996  ¦            ¦
¦4.2.4 e 4.2.5, conforme Anexo I    ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦4.2.2 - levantamento do quantitati-¦            ¦            ¦
¦vo e do montante dos depósitos  ju-¦            ¦            ¦
¦diciais, classificados por tipo  de¦            ¦            ¦
¦tributo e:                         ¦            ¦            ¦
¦        a) unidade da PFGN (ou   da¦31 de março ¦PGFN/SERPRO/¦
¦Federação);                        ¦  de 1996   ¦ CEF/BB     ¦
¦        b) contribuinte.           ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦4.2.3 - definição, com as  unidades¦31 de março ¦            ¦
¦da PGFN, das providências   para    de 1996   ¦            ¦
¦recuperação imediata dos  depósitos¦            ¦     PGFN   ¦
¦já em condições de   conversão   em¦            ¦            ¦
¦renda, instituindo, se  necessário,¦            ¦            ¦
¦mutirões para esse fim.            ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦4.2.4 - definição e implantação  de¦            ¦ PGFFN/SRF/ ¦
¦um sistema para o controle   perma-¦31 de março ¦  SERPRO/   ¦
¦nente do fluxo e das   mutações  de¦  de 1996   ¦ CEF/BB     ¦
¦"status" dos depósitos judiciais.  ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦4.2.5 - estudo e proposição das al-¦31 de março ¦SECRETARIA  ¦
¦terações necessárias, na   legisla-¦  de 1996   ¦EXECUTIVA/  ¦
¦ção, para a criação de depósito  na¦            ¦ PGFN/SRF/  ¦
¦esfera administrativa, como  alter-¦            ¦ CEF/BB     ¦
¦nativa do depósito judicial.       ¦            ¦            ¦
---------------------------------------------------------------
ÁREA 5: NORMAS LEGAIS CONCERNENTES AO LANÇAMENTO E À COBRANÇA
5.1 - METAS ESPECÍFICAS
5.1.1 - aperfeiçoar os atos legais concernentes ao processo administrativo fiscal e às penalidades pelo não pagamento expontâneo do crédito tributário, de modo a tornar aquele mais ágil e estas mais adequadas ao desestímulo do inadimplemento;
5.1.2 - reforçar ou instituir, pela via normativa, mecanismos indutores do pagamento expontâneo do crédito tributário;
5.1.3 - regular a validade jurídica das informações armazenadas em meio magnético, para a constituição do crédito tributário e para a inscrição em Dívida Ativa e cobrança judicial, quando não quitado;
5.1.4 - propor aperfeiçoamentos nos textos legais e nas estruturas organizacionais, de modo a facilitar a atuação da Justiça nas causas de natureza fiscal.
5.2 - AÇÕES, DATAS-LIMITES PARA A EXECUÇÃO E RESPONSÁVEIS
---------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------
¦                                   ¦ DATA-LIMITE¦            ¦
¦            A Ç Õ E S              ¦   PARA A   ¦ RESPONSÁVEL¦
¦                                   ¦  EXECUÇÃO  ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦5.2.1 - constituição  dos Grupos de¦15 de janei-¦ PGFN/SRF   ¦
¦Trabalho para a execução das  ações¦ro de 1996  ¦            ¦
¦previstas em 5.2.2 a 5.2.6, confor-¦            ¦            ¦
¦me Anexo I                         ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦5.2.2 - levantamento, junto às uni-¦            ¦            ¦
¦dades da SRF e da PGFN e aos  espe-¦            ¦GRUPOS   DE ¦
¦cialistas nas matérias, de   suges-¦29 de feve- ¦ TRABALHO   ¦
¦tões relacionadas aos temas  abran-¦reiro de    ¦ SRF/PGFN   ¦
¦gidos nas metas específicas,   para¦de 1996     ¦            ¦
¦seleção daquelas viáveis e recomen-¦            ¦            ¦
¦dáveis, em cada caso               ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦5.2.3 - proposta de reformulação do¦31 de maio  ¦            ¦
¦Decreto nº 70.235, de 6 de março de¦  de 1996   ¦SRF/PGFN    ¦
¦1972, para tornar mais ágil o  pro-¦            ¦            ¦
¦cesso administrativo fiscal        ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦5.2.4 - elaboração de projeto    de¦            ¦            ¦
¦lei instituindo um código de  pena-¦31 de maio  ¦            ¦
¦lidades, de forma a torná-las  mais¦   de 1996  ¦ SRF/PGFN   ¦
¦homogêneas  e  mais   eficazes   na¦            ¦            ¦
¦contenção dos ilícitos fiscais     ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦5.2.5 - complementação ou desenvol-¦            ¦            ¦
¦vimento dos estudos necessários   ঠ           ¦            ¦
¦proposição dos seguintes instrumen-¦            ¦            ¦
¦tos legais:                        ¦            ¦            ¦
¦        a) projeto de lei   regula-¦30 de abril ¦GRUPO   DE  ¦
¦mentando o art. 138, do Código Tri-¦  de 1996   ¦TRABALHO    ¦
¦butário Nacional (denúncia   expon-¦            ¦SRF/PGFN    ¦
¦tânea);                            ¦            ¦            ¦
¦        b) projeto de lei   para  a¦31 de maio  ¦GRUPO   DE  ¦
¦ampliação da aplicabilidade da cau-¦  de 1996   ¦TRABALHO    ¦
¦telar fiscal  e a para  instituição¦            ¦SRF/PGFN    ¦
¦do seqüestro administrativo de bens¦            ¦            ¦
¦do devedor;                        ¦            ¦            ¦
¦        c) projeto de lei ou de Me-¦30 de abril ¦GRUPO   DE  ¦
¦dida Provisória para regular a  va-¦  de 1996   ¦TRABALHO    ¦
¦lidação jurídica  das   informações¦            ¦SRF/PGFN/   ¦
¦armazenadas em meio magnético, para¦            ¦SERPRO      ¦
¦fins de constituição   do   crédito¦            ¦            ¦
¦tributário e da inscrição em Dívida¦            ¦            ¦
¦Ativa e cobrança judicial,   quando¦            ¦            ¦
¦não quitado;                       ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
¦5.2.5 - desenvolvimento de  estudos¦            ¦            ¦
¦para propor  o  encaminhamento   ao¦            ¦            ¦
¦Conselho Superior da Justiça  Fede-¦            ¦            ¦
¦ral de sugestões para a criação  de¦            ¦            ¦
¦novas varas federais,  onde  ocorra¦30 de abril ¦ PGFN       ¦
¦maior concentração de ações de  in-¦   de 1996  ¦            ¦
¦teresse da Fazenda Nacional,  e  de¦            ¦            ¦
¦propostas de  outros  atos   legais¦            ¦            ¦
¦considerados necessários  ao  êxito¦            ¦            ¦
¦do projeto.                        ¦            ¦            ¦
¦-----------------------------------¦------------¦------------¦
*Este texto não substitui o publicado oficialmente.